7 dicas de amamentação para o pós-parto

São 7 mas podiam ser mais! Vamos saber mais?

1 – Yep, couves! Não é uma piada Compra repolho (ou semelhante), lava as folhas e coloca no frigorífico. Cada vez que termina uma mamada, coloca uma folha em cada mama e deixa que façam a sua magia. Vão refrescar a maminha que está quente, o que é muito comum nestes primeiros tempos, Quando estiverem meio cozidas, sabes que é hora de tirar. Repetir ao longo do dia sem limites!

2 – Vamos lá pensar: o ser humano recém-nascido não sabe que está em 2022. Mais ainda, dentro da tua barriga não tem relógio e alimenta-se sem imposições. A história das 3h, do não fazer a digestão, do esperar para encher a mama e o leite ser melhor é tudo… bullshit! Mamar em livre demanda é o que vai manter a produção de leite em melhor forma, bem como responder ao que o teu bebé precisa. Por isso, não guardes as maminhas para horas certas – oferece sempre que o teu bebé pedir!

3 – Esta é mesmo só isto: se dói, não está tudo bem. “Ah mas disseram-me que era normal”, “A enfermeira viu a pega e disse que estava bem”. Pois… mas dói? Então vamos rever isso “para ontem” antes que as dores piorem e tudo fique mais difícil – e algumas vezes bastam horas para se tornar um cenário complicado. Procura uma CAM ou IBCLC para te ajudar a resolver a peça que falta nesse puzzle e tornar o teu caminho de amamentação num caminho de sucesso.

4 –  Já te disseram que o leite materno é bom para tudo? É mesmo! Aplica umas gotas na aréola e vais ver que ajuda bastante a regenerar a tua pele.

5 – Esta é para quem teve o seu momento roubado na golden hour mas não só. Se não foi possível fazer pele com pele imediatamente após o nascimento, que tal fazer no recobro, na chegada ao quarto, em casa? E mesmo que tenham tido tudo a que têm direito, pele com pele é sempre bom e recomenda-se! Ajuda a regular a temperatura corporal do bebé, os batimentos cardíacos, ajuda a deixar fluir as hormonas, fomenta a vinculação, acalma o bebé. Enfim, tudo de bom para a amamentação e não só.

6 – Saber como posicionar o bebé ajuda e muito na profundidade e eficácia da pega. A mãe e bebé devem estar barriga com barriga, o pescoço do bebé deve estar direito, bem apoiado, assim como a cabeça. Tudo o que deixe o bebé torto, pendurado, em esforço, desorganizado, vai fazer com que fique menos predisposto para concentrar todas as suas forças nesta tarefa. Muitas dores e dificuldades na amamentação são ultrapassadas só por mudarmos ou ajustarmos a posição em que o bebé mama. 

7 – Esta aprendi com uma das minhas queridas e sapientes formadoras, Kely Carvalho. E ao que se refere ela? A que todas as interferências possíveis na amamentação, mesmo aquelas realmente necessárias, devem ser mantidas o mínimo de tempo possível. O bebé precisa de ser alimentado de outra forma que não diretamente na mama? A mãe tem necessidade de usar mamilos de silicone? Não há mesmo outro caminho? Ok, então vamos fazer com que saiam de cena rapidamente, dentro do possível, pois estão a colmatar uma necessidade mas não estão a favorecer o que vai realmente trazer sucesso à amamentação: pôr o bebé na mama e deixar que aprenda a mamar.

Na tua experiência, usaste alguma destas dicas? O que mais te ajudou?

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